A Unidade Nacional Contra a Corrupção da Polícia Judiciária está a fazer novas buscas na sede do INEM.
Ao que tudo indica, a operação desta manhã não está relacionada com a detenção de Luís Cunha Ribeiro, antigo presidente do organismo.
Em causa, segundo o Diário de Notícias, estarão ajustes diretos feitos por um antigo diretor do Gabinete de Logística e Operações daquele instituto público, suspeito de ter beneficiado uma empresa com contratos de material de consumo médico, equipamento e prestação de serviços.
Entretanto, a Procuradoria-geral da República divulgou que as várias buscas – domiciliárias e a um instituto público – decorrem “no âmbito de um inquérito em que se recolhem indícios da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio e abuso de poder”.
“A investigação visa a atuação do responsável principal desse instituto, por factos indiciariamente praticados no exercício das suas funções públicas e com violação dos deveres inerentes”, informa a PGR.
Paulo Campos é o nome que mais tem sobressaído de toda a operação, também ele antigo presidente do INEM, e também ele investigado.
De acordo com a RTP, são ao todo 20 buscas, em Lisboa e no Porto.
O INEM foi uma das instituições públicas alvo de buscas na terça-feira, no âmbito de uma investigação sobre o caso do sangue.
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