“Esta semana será efetuada a avaliação com as instituições de saúde do Serviço Nacional de Saúde que possuem blocos de parto, nomeadamente da região de Lisboa e Vale do Tejo, a Administração Regional de Saúde, o INEM e a Linha Saúde 24”, adiantou hoje a DE-SNS à Lusa.

Segundo a mesma fonte, esta reunião vai servir para analisar o desempenho da ‘Operação Nascer em Segurança no SNS’ durante os últimos três meses e “perspectivar as decisões futuras neste âmbito”.

Em janeiro, a direção executiva liderada por Fernando Araújo anunciou que as urgências de ginecologia e obstetrícia e as unidades de neonatologia de Lisboa e Vale do Tejo iriam funcionar até final de março com a mesma metodologia rotativa do que no Natal e Ano Novo.

Na altura, ficou decidido que as quatro instituições de Lisboa – centros hospitalares de Lisboa Norte, de Lisboa Central e de Lisboa Ocidental e o Hospital Fernando Fonseca – iriam “cooperar e partilhar recursos”, no sentido de garantir o funcionamento dos respetivos serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia e das unidades de neonatologia durante este primeiro trimestre.

Já em 15 de fevereiro, Fernando Araújo adiantou, numa audição na Assembleia da República, que a programação de funcionamento de serviços de obstetrícia do plano 'Nascer em Segurança’, lançada no Natal, funcionou “sem uma única falha”.

“Sete semanas depois, o plano funcionou sem uma única falha”, garantindo previsibilidade quanto ao funcionamento dos serviços, adiantou o diretor executivo do SNS, ao sublinhar, porém, que as medidas estruturais tomadas “demoram a ter efeito”.