“O Hamas aparentemente não compreendeu a mensagem: se não parar os seus ataques, eles acabarão de uma outra maneira, sob a forma de golpes muito dolorosos”, advertiu Netanyahu durante o conselho de ministros.
“Estamos muito próximos de outro tipo de ação (…) Se o Hamas for inteligente, acabará com o fogo e a violência agora”, adiantou.
Israel quer que o Hamas acabe com os protestos junto à barreira de segurança que separa o enclave do território israelita e que são realizados, sobretudo às sextas-feiras, desde 30 de março no âmbito da “marcha do retorno”.
Os soldados israelitas têm respondido com gás lacrimogéneo e fogo real às manifestações, que visam denunciar o bloqueio israelita imposto à Faixa de Gaza há mais de 10 anos e exigir o direito de regresso dos palestinianos às terras de onde fugiram ou foram expulsos quando o Estado hebreu foi criado em 1948.
Desde o início dos protestos morreram pelo menos 150 palestinianos e mais de 20.000 ficaram feridos, um quarto dos quais atingidos por balas reais. Um soldado israelita foi morto por um atirador furtivo palestiniano no mesmo período.
Na sexta-feira, após confrontos que causaram a morte de sete palestinianos em Gaza, o ministro da Defesa israelita, Avigdor Lieberman, anunciou a suspensão da transferência para Gaza de combustível, doado pelo Qatar para aliviar os cortes de energia no território palestiniano.
Israel e o Hamas estiveram envolvidos em três guerras na última década e recentemente estiveram na iminência de um quarto conflito grave.
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