Numa nota, divulgada na rede social Facebook, a polícia indicou que pelo menos 289 pessoas foram detidas, a maioria por participar num protesto que não foi autorizado.
No final de julho, a chefe do executivo de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou que as eleições legislativas, inicialmente agendadas para domingo, seriam adiadas por um ano devido ao "risco extremo para a saúde" representado pela terceira vaga de infeções da covid-19, negando que a decisão tivesse motivações políticas, como alegavam os movimentos pró-democracia.
Centenas de elementos da polícia de choque foram hoje destacados para o bairro de Kowloon para impedir os protestos, incentivados a partir da internet.
Durante a tarde, a polícia foi atacada pelos manifestantes, que gritavam palavras de ordem como “devolvam-me o voto” ou “polícia corrupta”, enquanto as autoridades realizavam várias detenções, buscas e pediam à multidão para dispersar.
O Governo de Hong Kong já condenou os atos “ilegais e egoístas” dos manifestantes.
“A prioridade para Hong Kong é a luta […] contra o vírus”, sublinhou um porta-voz do executivo, citado pela Agência France Presse (AFP).
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