"O Gabinete de Vítimas Especiais do Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles está a investigar ativamente as acusações criminais que envolvem William Robinson, que atende pelo nome artístico 'Smokey Robinson'", diz um comunicado enviado à AFP.

"A investigação está na fase preliminar e não temos mais comentários a fazer", acrescenta a nota.

Associações de apoio especializado à vítima de violência sexual:

Quebrar o Silêncio (apoio para homens e rapazes vítimas de abusos sexuais)
910 846 589
apoio@quebrarosilencio.pt

Associação de Mulheres Contra a Violência - AMCV
213 802 165
ca@amcv.org.pt

Emancipação, Igualdade e Recuperação - EIR UMAR
914 736 078
eir.centro@gmail.com

Isto acontece depois de uma ação multimilionária ter sido apresentada num tribunal de Los Angeles, na qual se alega que o homem de 85 anos abusou sexualmente das suas empregadas em múltiplas ocasiões ao longo de vários anos, muitas vezes quando a sua mulher não estava em casa.

O Departamento do Xerife não confirmou o conteúdo da investigação, mas os advogados das mulheres que processaram o artista informaram à AFP que as suas clientes estavam a cooperar com as autoridades.

"Ficámos felizes em saber que o Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles abriu uma investigação criminal sobre as denúncias de agressão sexual das nossas clientes contra Smokey Robinson", declararam os advogados John Harris e Herbert Hayden à AFP em um comunicado conjunto.

"As nossas clientes têm a intenção de cooperar plenamente com a investigação em curso do LASD [escritório do departamento do Xerife] para procurar justiça para elas e também para outras pessoas que tenham sido agredidas de forma similar por ele", acrescentaram.

Na ação apresentada este mês, uma litigante alega que o cantor de hits como "Tracks of My Tears" a convidava para o seu quarto na sua casa na área de Los Angeles, e a recebia a usar roupa íntima.

Depois, agredia-a sexualmente, apesar dos seus protestos. O texto da ação afirma que aconteceram sete agressões deste tipo entre março de 2023 e fevereiro de 2024, quando a litigante se viu obrigada a pedir demissão.