As razões do refugiado afegão, que está em Portugal desde 2021, para o ataque mortal no Centro Ismaili, nesta terça-feira, ainda não são claras. A Polícia Judiciária, contudo, está a investigar um telefonema que Abdul Bashir recebeu momentos antes de iniciar o ataque mortal.

A informação é revelada pelo Jornal de Notícias, que revela ao pormenor as ações do afegão de 34 anos. Abdul estava já no Centro Ismaili quando recebeu então o tal telefonema misterioso, que o terá deixado muito nervoso, dado que segundos depois partiu para o ataque com uma faca de grande porte.

O primeiro a ser alvo da fúria de Abdul Bashir foi um professor de português, que leciona no Centro Ismaili, e cujas aulas o afegão frequentava. Após a agressão a este docente, que acabou por receber tratamento hospitalar, Abdul atacou depois, mortalmente, duas funcionárias da instituição, antes de ser imobilizado pela polícia.

Muitas testemunhas revelam também que o afegão estava contrariado em Portugal, tendo tentado chegar à Alemanha há alguns meses, algo que acabou por não conseguir, dado que o estado germânico recusou a sua entrada.

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