Em comunicado, a PJ, através da diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, revela que, no âmbito da Operação “Cara-a-cara”, foram detidos sete homens e uma mulher devido à “utilização de identidades falsas e à contrafação e falsificação de documentos, para sacar indevidamente dinheiro de contas bancárias sedeadas em instituições de crédito portuguesas, mas tituladas por cidadãos angolanos” não residentes em Portugal.
Segundo a Polícia Judiciária, “o grupo selecionava e consultava, previamente, as contas bancárias a defraudar, retirando delas as informações pertinentes”.
Na sequência da detenção, as autoridades concluíram que o grupo extorquiu “várias dezenas de milhares de euros”, provocando “prejuízos consideráveis às instituições de crédito” que tiveram de “reembolsar os titulares das contas”.
As oito pessoas detidas faziam vários tipos de operações bancárias, pelo menos desde 2015, apresentando identidades e assinaturas falsas em “levantamentos ao balcão ou ordens de transferência para outras contas”.
De acordo com a PJ, os sujeitos apresentavam “documentos falsos, com as suas fotografias apostas, para criarem a convicção de que se tratavam dos legítimos titulares das contas, dos quais imitavam as assinaturas”.
Os detidos foram presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo sido aplicada a prisão preventiva a quatro e medidas de coação não privativas da liberdade aos restantes.
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