Fonte do gabinete de comunicação da Câmara de Caminha confirmou à Lusa que "durante a manhã de quinta-feira os três inspetores que conduziram a operação falaram com várias pessoas da área da Cultura que participaram na instalação da Loja Interativa de Turismo".

A mesma fonte adiantou que "os inspetores pediram para consultar alguns dossiers relacionados com a Loja Interativa de Turismo e com a tecnologia Tomi, tendo levado alguma documentação".

A fonte sublinhou que "os trâmites processuais" de instalação daquele espaço "foram iniciados durante os mandatos do PSD", liderados pela ex-autarca Júlia Paula Costa e que "a instalação e o pagamento da estrutura foram efetuados pela autarquia atual", presidida pelo socialista Miguel Alves.

Segundo aquela fonte, na tarde de quinta-feira, os inspetores interrogaram uma das assessoras do gabinete de comunicação da Câmara de Caminha relativamente aos dois contratos celebrados com uma das empresas de Maria Manuela Couto, indiciada por alegada viciação de contratos do Turismo do Porto de Portugal (TPNP), a quem foi aplicada proibição de contactos e uma caução económica de 40 mil euros.

No âmbito desta operação, o presidente da Comissão Executiva da TPNP, Melchior Moreira, está atualmente em prisão preventiva.

Entre os restantes quatro arguidos encontram-se Isabel Castro, diretora operacional da TPNP, que ficou suspensa de funções e com proibição de contactos, e Gabriela Escobar, jurista na mesma entidade, que ficou sujeita a proibição de contactos e José Agostinho, da firma Tomi World, de Viseu, sujeito a proibição de contacto e uma caução económica de 50 mil euros.

Na sequência desta investigação, na última quarta-feira, três dos cinco elementos da comissão executiva da TPNP apresentaram a sua demissão, provocando a marcação de eleições antecipadas para 18 de janeiro.

O presidente da mesa da assembleia geral, Eduardo Vítor Rodrigues, também apresentou a demissão, pelo que aquele órgão também vai a votos na mesma data.

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