A notícia foi avançada pela CNN Portugal e confirmada pela agência Lusa, junto de fonte da Polícia Judiciária (PJ).

Segundo fonte policial o músico “não é o principal visado”.

Segundo a mesma fonte, o músico, “não está entre os principais alvos nem é o centro da operação”, que decorre na Grande Lisboa e se estende até à margem Sul do Tejo, tendo já levado a detenções.

Mais tarde a PJ confirmou em comunicado que realizou, hoje, na região da Grande Lisboa, uma operação policial para cumprimento de um total de 33 buscas domiciliárias e não domiciliárias, que culminou com a detenção de dois cidadãos nacionais e constituição de três arguidos, por suspeitas da prática dos crimes de tráfico de estupefacientes e de substâncias e métodos proibidos.

"A operação teve em vista a recolha de prova, sobre as presumíveis atividades ilícitas, de um grupo criminoso, que se dedicava ao tráfico de estupefacientes por via aérea e branqueamento de capitais", referem.

Além do cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram, ainda, apreendidas cinco viaturas, duas armas de fogo, uma elevada quantidade de dinheiro em numerário, diverso material de comunicações e documentação.

A operação designa-se como"SKYS4ALL" e estiveram empenhados 80 elementos da Polícia Judiciária, um Juiz de Instrução Criminal e um Magistrado do Ministério Público.

A operação está a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ, num processo dirigido pelo Ministério Público de Loures.

Nininho Vaz Maia, de 37 anos, teve já vários problemas com a justiça, tendo estado em prisão domiciliária, há 12 anos, por se ter envolvido numa rixa, quando começou a fazer música em casa.

A SIC Notícias avança que Nininho Vaz Maia foi constituído arguido por branqueamento de capitais, mas não ficou detido.

*Com Lusa