Em comunicado, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) adianta que, durante uma patrulha de controlo de fronteiras da União Europeia, a equipa de resgate portuguesa foi informada que um bote estava à deriva há algumas horas no Mar Egeu devido a uma avaria no motor.
Segundo a AMN, a equipa da Polícia Marítima (PM) deslocou-se imediatamente para junto do bote e decidiu resgatar, o mais rapidamente possível e em segurança, os 38 migrantes e refugiados.
A AMN refere que os migrantes e refugiados estavam ”muito nervosos e ansiosos”, tendo o vento forte e o mar agitado dificultado a ação de resgate.
Dos 38 migrantes e refugiados resgatas, quatro eram bebés e crianças, um dos quais com dois meses, oito eram mulheres e 26 homens, existindo várias pessoas idosas e duas mulheres grávidas.
Os migrantes e refugiados, oriundos do Afeganistão, Eritreia, Etiópia, Iraque, Paquistão e Síria, foram levados para o porto grego de Skala Sikaminea, onde desembarcaram em segurança e foram apoiados por elementos da guarda-costeira da Grécia, agência europeia FRONTEX e de Organizações Não-Governamentais.
Uma equipa da Polícia Marítima, composta por 13 elementos, está no Mar Egeu, na Grécia, desde 01 de outubro do ano passado, no âmbito de uma operação da Agência Europeia da Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-Membros da União Europeia (Frontex).
A operação, denominada “Poseidon Sea 2015”, tem “o objetivo de cooperar no controlo e vigilância das fronteiras marítimas gregas e no combate ao crime transfronteiriço".
Segundo a AMN, a patrulha portuguesa resgatou, até ao momento, 3.532 refugiados e migrantes, 868 bebés e crianças e 766 mulheres, e deteve cinco facilitadores.
A PM vai manter o seu apoio à guarda-costeira Grega até 30 de setembro.
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