Em causa, segundo o comunicado do Sinapol hoje divulgado, estão 12 anos de serviço ainda congelados que estes profissionais da polícia querem ver restituídos.
Se o MAI não abrir negociações nesse sentido até 15 de janeiro de 2019, como exigido e decidido por unanimidade hoje pela direção do Sinapol, terá uma manifestação de agentes fardados à sua porta, no Terreiro do Paço, em Lisboa, no final de janeiro, que pode vir a contar com o apoio de outras estruturas sindicais da PSP, “para de uma vez por todas, ter lugar uma manifestação que demonstre inequivocamente ao Governo e atores políticos, a força e unidade dos profissionais de polícia”.
A justificação para a possível manifestação de polícias fardados reside, segundo o sindicato, no facto de estes profissionais se sentirem “ignorados pelo Governo e outros atores políticos” no que diz respeito à resolução dos seus problemas laborais.
“É completamente inadmissível, e nenhum profissional de polícia pode aceitar, que se fale e se defenda a resolução de problemas laborais, nos corredores da Assembleia da República e nos gabinetes ministeriais, apenas de algumas profissões e se ignore por completo os direitos de trabalho dos que são os garantes da liberdade e da segurança pública”, lê-se no comunicado.
O Sinapol é o terceiro sindicato mais representativo da PSP.
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