“O Sinapol entende que o prémio de desempenho e os dias de férias extra que hoje foram aprovados na Assembleia da República, para os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde, diretamente envolvidos no combate à pandemia, sejam alargados aos polícias que estiveram e continuam a estar diretamente envolvidos no combate à pandemia”, refere um comunicado enviado à Lusa.
O sindicato “reconhece a justeza da medida aprovada hoje no âmbito do Orçamento Suplementar, mas considera que os profissionais de polícia devem igualmente ser alvo de um reconhecimento que não se traduza apenas em louvores”.
“Os trabalhadores do SNS, vão beneficiar de “um bónus salarial de 50% do salário base e de uma majoração dos dias de férias, de um dia de férias por cada período de 80 horas de trabalho normal, efetivamente prestado no período em que se verificou a situação de calamidade pública, que fundamentou a declaração do estado de emergência, e ainda, um dia de férias por cada período de 48 horas de trabalho suplementar efetivamente prestado no período em que se verificou a situação de calamidade pública que fundamentou a declaração do estado de emergência”, afirma.
O Sinapol “apela ao Governo, para aplicar aos profissionais da Polícia de Segurança Pública, medidas semelhantes às agora aprovadas na Assembleia da República para os trabalhadores do SNS.
“Se o governo entender não o fazer, demonstra cabalmente estar a discriminar de uma forma negativa, os profissionais da Polícia de Segurança Pública que estão sempre na linha da frente na defesa da República, dos cidadãos e da democracia”, conclui a nota, enviada no dia em que a corporação assinala os seus 153 anos de existência.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 516 mil mortos e infetou mais de 10,71 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.587 pessoas das 42.782 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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