“Até ao fim de abril apoiávamos 2.418 pessoas, o que inclui 1.028 famílias com 362 crianças. Houve um aumento dado a situação que nós todos vivemos, as coisas estão mais complicadas”, lamentou Rosa Pinheiro.
A presidente do Banco Alimentar Contra a Fome de Portalegre indicou ainda que as famílias que são apoiadas pela instituição “representam cerca de 2%” da população do distrito de Portalegre.
Em outubro de 2022, quando contactada pela Lusa, Rosa Pinheiro indicou que o Banco Alimentar Contra a Fome de Portalegre dava resposta a “2.301 pessoas”.
De acordo com Rosa Pinheiro, nos últimos tempos a instituição tem também verificado um aumento dos pedidos de ajuda nos concelhos de Ponte de Sor e Elvas.
Rosa Pinheiro acrescentou também que a instituição tem “poucos alimentos” em armazém e que os cabazes que distribuem às pessoas carenciadas são “mais pobres” do que era habitual.
“Nós temos poucos alimentos, estamos com um ‘stock’ de 20 toneladas o que é muito pouco para os meses que se seguem”, disse.
O Banco Alimentar Contra a Fome de Portalegre dá resposta a 34 instituições de solidariedade da região alentejana.
Apesar de reconhecer que Portalegre apresenta um tecido empresarial “débil”, a responsável defendeu a necessidade de angariar mais parceiros, para dar uma resposta mais eficaz a quem precisa de ajuda.
“Nós vivemos com poucos voluntários, mas durante as campanhas não nos podemos queixar, aí temos gente suficiente”, acrescentou.
A próxima campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar Contra a Fome vai decorrer no fim de semana.
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