“Porto Rico está num estado muito, muito, muito delicado (…). A rede elétrica está destruída”, disse o chefe de Estado norte-americano.

Ainda na quarta-feira, e perante o rasto de destruição deixado pelo furacão Maria e pelos ventos superiores a 200 quilómetros por hora, Trump declarou o estado de catástrofe natural naquele território americano, medida que permitiu desbloquear fundos federais para apoiar a ilha de Porto Rico.

Após a destruição provocada pelo furacão Maria - muitas casas danificadas e dezenas de milhares de pessoas foram obrigadas a procurar refúgio em abrigos -, este território nas Caraíbas preparava-se hoje para enfrentar inundações potencialmente catastróficas.

Para os próximos dois dias, as autoridades locais aguardam chuvas torrenciais e o Centro Americano de Furacões (NHC, na sigla em inglês) indicou que a ilha deve esperar entre 50 e 75 centímetros de chuva até sábado, admitindo que estas previsões podem ser mais graves e rondar os 90 centímetros de chuva.

A presidente da câmara de São João (capital de Porto Rico), Carmen Lulin Cruz, afirmou hoje que “a cidade de São João que as pessoas conheciam desapareceu”.

A autarca estimou que a ilha de Porto Rico e os seus 3,5 milhões de habitantes fiquem sem eletricidade durante “quatro a seis meses”.