Segundo o The Guardian, a pedra-pomes afetou até agora 11 portos em Okinawa e outros 19 em Kagoshima, na ilha japonesa mais meridional de Kyushu, o que forçou o governo central a criar uma força de intervenção para a recuperação de catástrofes. Há também registo de pelo menos 40 barcos danificados.

As pedras vieram do vulcão submarino de Fukutokuokanoba, a centenas de quilómetros de distância da ilha de Ogasawara, que entrou em erupção em meados de agosto.

A Guarda Costeira Japonesa distribuiu um mapa que mostra o padrão de deriva da pedra-pomes e avisou os navios da área para que se mantivessem atentos para evitar que os seus sistemas motorizados ficassem obstruídos pelas pedras. Uma das suas próprias embarcações de patrulha ficou encalhada durante os exercícios de treino no passado sábado, após ter encontrado pedra-pomes ao largo da costa de Okinawa.

Neste momento os seixos estão a deslocar-se para norte e podem vir a afetar a totalidade da costa japonesa. "Visto que a pedra-pomes na superfície do mar pode alastrar até uma vasta área do Japão, continuaremos a tratar do assunto com cuidado", disse fonte do governo local.

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