Em causa está um pedido do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês que pretende que o consulado em Macau abandone na sua identificação a referência a Hong Kong.

“O assunto está a ser analisado”, respondeu hoje o ministério, depois de questionado se estava a estudar o pedido do Governo chinês, limitando-se a adiantar que “a decisão será tomada a seu tempo”.

Na quarta-feira, o jornal Hoje Macau citou fonte do Gabinete da União Europeia para Hong Kong e Macau que explicava que a alteração solicitada prevê que os consulados passem “a assumir o nome do país a que pertencem e depois o nome da região onde estão localizados”.

A mesma fonte sublinhou que se tratava de “um pedido processual” e que isso não significava que os consulados, como o de Portugal, venham a perder “as competências para lidar com os assuntos em Macau, no caso de estarem em Hong Kong e vice-versa”.