Segundo dados hoje divulgados pelo gabinete de estatísticas da UE, com esta percentagem de 33,5% na população dos 30 aos 34 anos que completou com sucesso o ensino superior, Portugal ficou apenas atrás da Roménia (24,6%) e de Itália (27,8%) no que toca aos países com números mais baixos.

Portugal ficou, também, abaixo da média comunitária em 2018, que foi de 40,7%.

E está ainda longe da meta apontada por Bruxelas para Portugal para 2020, que é de 40%, tendo em conta o que foi estipulado na estratégia da UE para promover o emprego e crescimento nos Estados-membros.

No ano passado, a percentagem em Portugal foi, ainda assim, mais elevada nas mulheres daquela faixa etária (42,5%) do que nos homens (24,1%).

Em 2002 - único ano apontado pelo Eurostat nos dados de hoje -, a percentagem de diplomados do ensino superior na faixa etária dos 30 aos 34 anos em Portugal era de 12,9%, também mais alta nas mulheres (16,7%) do que nos homens (9%).

O Eurostat divulgou também hoje números relativos à taxa de abandono escolar nos jovens dos 18 aos 24 anos em 2018, dando conta de que Portugal foi o sétimo dos países com números mais elevados, ao atingir 11,8%.

Com maiores taxas de abandono nesta faixa etária, no ano passado, estavam Espanha (17,9%), Malta (17,5%), Roménia (16,4%), Itália (14,5%), Bulgária (12,7%) e Hungria (12,5%).

Em Portugal, esta taxa de abandono foi, no ano passado, mais alta nos homens daquela faixa etária (14,7%) do que nas mulheres (8,7%).

Estes números comparam com uma taxa de abandono nos jovens dos 18 aos 24 anos de 38,5% em 2002, também mais alta nos homens (46,1%) do que nas mulheres (30,7%).

Na taxa de abandono dos 18 aos 24 anos verificada no ano passado, Portugal ficou ainda acima da média da UE (de 10,6%).

Na estratégia Europa 2020 é apontada uma meta de 10% para Portugal nesse ano.