De acordo com João Gomes Cravinho, no dia 17 deste mês, o ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola, Manuel Nunes Júnior, vai promover, em Portugal, uma conferência “para explicar o que é a realidade económica do momento em Angola e as oportunidades que existem”.
“Acredito que isso também seja muito motivador para as empresas portuguesas que queiram vir para Angola”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros português, manifestando também satisfação por ver o interesse de empresas de outros países por Angola.
“Isso significa que as coisas estão a avançar bem. E como país fraterno, queremos o bem de Angola e vemos com naturalidade e satisfação o empenho de outros países”, reiterou o ministro, afastando receios da perda de mercado para outros países que nos últimos tempos têm lançado ofensivas diplomáticas em Angola, como a Espanha e o Brasil.
“As empresas portuguesas são muito competitivas em muitos domínios, num leque muito alargado de áreas de atividade, e nada é pior do que ver um país a ser abandonado por empresas de outros países, significa que afinal haverá pouco interesse”, disse.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António, nas declarações à imprensa, manifestou satisfação pelo contínuo interesse de empresas portuguesas pelo mercado angolano, sublinhando que o setor privado “deve ser um ator bastante importante e ativo” para o desenvolvimento que os dois países almejam.
“Considera-se Angola, para o setor privado português, como um ponto importante na continuação da sua internacionalização, tendo em conta a localização geográfica e geopolítica, que permite que essas empresas descubram talvez outros mercados que também são bastante benéficos para Angola e Portugal”, realçou.
João Gomes Cravinho liderou a delegação portuguesa que hoje participou com angolana na III reunião da Comissão Mista Intergovernamental entre os dois países.
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