“Temos ao todo 232 projetos e 28 milhões de euros já alocados”, disse a governante, questionada pela agência Lusa, em Viana do Alentejo (Évora), onde assistiu, no agrupamento escolar do concelho, a uma ação do Programa ColorADD nas Escolas, apoiado pela iniciativa Portugal Inovação Social.

No que diz respeito ao Alentejo, indicou ministra, esta iniciativa pública nacional apoia, até ao momento, “32 projetos, com três milhões de euros”.

“É aquela região pela qual precisamos de puxar mais, para ter mais iniciativa”, frisou Maria Manuel Leitão Marques, que dedicou o dia de hoje à inovação social no Alentejo, aproveitando para participar, em Évora, num encontro com autarcas e técnicos de ação social de toda a região.

Nesta jornada, a governante disse pretender deixar o “alerta” junto de autarcas, instituições e empreendedores para que “aproveitem” os fundos comunitários disponíveis.

“Muitas vezes queremos fazer coisas, queremos tomar iniciativa e não temos financiamento. Neste caso, temos financiamento”, o que é preciso é “atrair mais parceiros”, sobretudo no Alentejo, sublinhou.

A Portugal Inovação Social é uma iniciativa pública nacional, pioneira na Europa, criada para promover a inovação e o empreendedorismo social em Portugal, através da mobilização de Fundos da União Europeia, no âmbito do Portugal 2020.

Gere quatro instrumentos de financiamento que se complementam e que acompanham o ciclo de vida dos projetos: Capacitação para o Investimento Social, Parcerias para o Impacto, Títulos de Impacto Social e Fundo para a Inovação Social.

“Este é o primeiro programa de um Estado-Membro a utilizar os Fundos Europeus Estruturais e de Investimento para potenciar a inovação social, sendo responsável pela mobilização de aproximadamente 150 milhões de euros até 2020”, pode ler-se na página de Internet da iniciativa.

A ministra realçou que os projetos desenvolvidos ao abrigo da iniciativa Portugal Inovação Social “não substituem as respostas tradicionais, como a escola pública ou como toda a área do apoio social que é dada pela Segurança Social”.

Estas respostas de inovação social, argumentou, “completam” as tradicionais e “introduzem outras soluções para problemas que são cada vez maiores, desde logo em termos demográficos”, nomeadamente no Alentejo, como é o caso do “isolamento das populações idosas, que tanto nos preocupa”.

As verbas disponíveis são destinadas “às regiões de convergências”, ou seja, ao norte, centro e Alentejo, e servem para apoiar “projetos sustentáveis”.

“Mais do que lucrativos, projetos que não precisam de apoios para viver, projetos que se sustentam a si próprios, mas que têm impacto social” e, “com ajuda dos empreendedores, com ajuda dos municípios e com este apoio da União Europeia que o Governo disponibiliza podemos fazer muito mais”, incentivou.

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