A DGS e o Infarmed anunciaram em comunicado esta sexta-feira que estão a acompanhar o avanço dos dados técnico-científicos, mas que para já não está contemplado a administração de uma terceira dose da vacina em Portugal.

"A informação disponível até à data não permite concluir sobre a necessidade, e momento, de realização de reforço vacinal, prevendo-se, portanto, o esquema vacinal aprovado na Autorização de Introdução no Mercado atribuída pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para cada vacina", esclarecem na nota enviada às redações.

Em Portugal são administradas vacinas de unidose (Janssen) e de duas doses intervaladas (Pfizer/BioNTech, Moderna e AstraZeneca).

No entanto, de modo acautelar uma eventual "necessidade de doses adicionais ao esquema aprovado para algumas populações mais vulneráveis", as instituições informam que foram celebrados dois contratos para o efeito.

"Portugal já tem dois contratos estipulados, cujo volume de vacinas ultrapassa os 14 milhões, com os laboratórios BioNTech/Pfizer e Moderna, e para o ano de 2023 um contrato com a BioNTech/Pfizer de mais de 10 milhões de vacinas", pode ler-se.

O Infarmed salienta que, "a acrescentar aos referidos volumes, poderão ainda chegar a Portugal mais vacinas, no âmbito de futuros contratos, com algumas das vacinas ainda em avaliação" pelo regulador europeu.

Espanha confirmou hoje, através da ministra da Saúde, Carolina Darias, que será administrada no país uma terceira dose, tendo sido assinados contratos com as farmacêuticas com esse fim, embora esteja por decidir quando tal sucederá.

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