O quartel-general das forças navais de ataque e apoio da Aliança (STRIKFORNATO), com sede em Oeiras, Lisboa, informou, em comunicado, que o exercício, na sua 49.ª edição, “envolve a participação de 19 países”, “29 navios, 29 aeronaves e cerca de 3.000 militares”.
No caso de Portugal, serão 15 os militares da Marinha, Exército e Força Aérea que vão participar em “ações de Comando e Controlo do exercício” no STRIKFORNATO.
Onze deles “pertencem ao ‘staff’ permanente da STRIKFORNATO e os restantes quatro militares foram destacados durante o período do exercício para apoio em áreas de coordenação e gestão técnica”, segundo informou a estrutura que integra as capacidades navais dos EUA na NATO em caso de conflito ou crise.
Participam no BALTOPS militares e meios do Canadá, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Itália, Letónia, Lituânia, Holanda, Noruega, Polónia, Portugal, Espanha, Suécia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.
No comunicado, afirma-se que o “exercício tem como objetivo melhorar a flexibilidade e a interoperabilidade entre as forças dos países participantes de forma a fortalecer as suas capacidades de resposta combinada, além de ser uma demonstração da determinação internacional em garantir a estabilidade e, se necessário, a defesa da região do Mar Báltico”.
As áreas de treino incluem “operações de defesa aérea, guerra antissubmarina, interdição marítima e de contramedidas de minas”, lê-se ainda no texto.
Para “garantir a segurança e a saúde dos militares”, o exercício será “realizado em exclusivo no mar”, de forma a permitir melhorar a cooperação, mas também para garantir que “as suas guarnições permaneçam saudáveis e prontas a assegurar uma segurança regional contínua”.
O BALTOPS é um exercício anual, iniciado em 1972, e, segundo a Aliança Atlântica, “é uma demonstração visível do compromisso da NATO em promover a paz e a segurança na região do Báltico, ao possibilitar o treino das forças que mais rapidamente poderão responder em tempos de crise”.
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