Este grupo, com idades a partir dos 15 anos, são naturais do Afeganistão, Paquistão, Bangladesh, Palestina, Marrocos, Iraque, Egito e Síria e foram instalados em unidades de acolhimento temporário nas regiões de Lisboa, Norte e Centro.
Segue-se agora o processo para dar respostas “adequadas às suas expectativas e projetos de vida individualizados”, explicam em comunicado conjunto os gabinetes da ministra do Estado e da Presidência, do ministro da Administração Interna e da ministra da Solidariedade e Segurança Social.
O Governo explica, em comunicado, que respondeu aos apelos do governo Grego e da Comissão Europeia, feito em março, para a recolocação dos cerca de 5.500 crianças e jovens que estavam a viver em campos de refugiados na Grécia e que “com a chegada deste grupo, encontram-se já 121 crianças e jovens no país”.
A integração e acolhimento de refugiados “têm sido uma prioridade do Governo”, num esforço que envolve o Governo central mas também as autarquias locais e as organizações da sociedade civil.
No âmbito do Programa de Reinstalação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), o país recebeu 797 pessoas vindas do Egito e da Turquia de diferentes nacionalidades.
O Governo lembra ainda que Portugal tem também estado presente para dar apoio nas situações de emergência de resgate no mar, tendo acolhido 243 resgatados no mediterrâneo nos últimos anos.
Portugal foi o sexto país europeu que acolheu mais refugiados ao abrigo do Programa de Recolocação da UE, recebendo 1.550 pessoas vindas da Grécia e Itália, entre dezembro de 2015 e abril de 2018.
Um outro acordo entre os governos português e grego - que está ainda numa fase piloto e prevê a chegada de 100 requerentes de proteção internacional - permitiu a chegada de 16 cidadãos.
Portugal recebeu igualmente, entre julho de 2016 e dezembro de 2017, 142 requerentes de asilo ao abrigo do acordo entre a União Europeia e a Turquia, de acordo com a informação divulgada pelo Governo.
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