José Pinto reside numa rua muito próxima da estação de metro onde teve lugar a explosão que vitimou várias pessoas hoje em São Petersburgo. Contudo, não estava em casa na altura do sucedido. A estação onde se deu a explosão é "bastante movimentada", diz José, referindo que Vladimir Putin se encontrava na cidade de São Petersburgo no momento da ocorrência e relembrando que tanto o Fórum Económico Internacional de São Petersburgo como a Taça das Confederações de futebol se realizam daí a poucos meses na cidade, pelo que o reforço de segurança é expectável.
Ainda assim, soube do sucedido através do sistema de som que existe em vários pontos da cidade e que comunicou aos cidadãos o que tinha acontecido. "Há umas colunas na rua que são utilizadas em caso de emergência", diz-nos José Pinto, que soube do que se passou através desse sistema onde passou uma mensagem que "pedia às pessoas para não andar em algumas ruas".
Quanto ao ambiente que se faz sentir na cidade, José Pinto diz que "não é agora que se vai sentir a revolta e a raiva" na sequência destes acontecimentos. "Os russos têm uma maneira de sentir as coisas muito mais fria", pelo que "não se fala logo sobre as coisas" nos momentos seguintes a um acontecimento deste tipo. Neste momento, por isso, "há uma grande calma", diz-nos.
Relativamente à bomba que foi encontrada e desativada, o português que está a estudar na Rússia diz que a zona em questão é bastante "sensível", uma vez que é de lá que partem os comboios para Moscovo .
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