“É uma semana em que ‘encontro’ o outro, de paragem, de partilha e de reforço da fé”, conta à agência Lusa a peregrina, da Diocese do Porto, repetente nas JMJ, depois de em 2016 ter estado em Cracóvia, na Polónia.
Das jornadas, consideradas o maior evento organizado pela Igreja Católica, Sónia Costa garante que vai levar “um reforço de fé para o dia a dia”, além, “de um coração cheio”.
Rita Rito, do distrito da Guarda, acrescenta à lista outras mais-valias da presença nas JMJ.
Também repetente nas JMJ, a jovem de 23 anos, gestora de projetos, destaca que as jornadas permitem “perceber que se vive em comunidade e que se está realmente pronto a viver assim”.
“Acaba por ser fundamental o convívio e as relações com os outros”, adianta, para acrescentar que é igualmente importante “o testemunho que se vive aqui de Cristo e que se possa passar aos outros”
Para a Guarda, tem a certeza de que regressa com “muito cansaço, muita alegria e um coração cheio que transborda”.
Para o advogado José Luís Guerra, de 29 anos, a presença nas jornadas “é sempre um momento importante na vida de qualquer jovem, que recebe uma mensagem forte do papa e de poder realmente experimentar a fé”.
De Elvas, distrito de Portalegre, José Luís Guerra, de 29 anos, salienta a importância da fé.
“Acima de tudo ajuda a aceitar os acontecimentos que Deus envia à nossa vida, é mais fácil aceitá-los e encontrar sentido para os desânimos e o sofrimento”, afirma o jovem, que teve em Cracóvia o seu primeiro encontro com as JMJ e o papa Francisco, que “revisitou” em Fátima, em 2017, na única deslocação que aquele fez a Portugal.
Para José Luís Guerra, que integra o movimento Caminho Neocatecumenal, a fé ajuda “nas coisas boas e nos momentos mais difíceis”.
“As JMJ são um repor de baterias da fé”, realça.
Já Francisco Sousa, de 15 anos, de Moura, distrito de Beja, justifica a presença na JMJ com o facto de ter “nascido no Caminho Neocatecumenal”.
“Achei que era uma boa experiência para a minha vida”, afirma o adolescente, a frequentar o 10.º ano, para quem “o facto de ter fé é mais fácil para o dia a dia”.
Menos jovem, Lídia Lourenço, de 53 anos, trouxe para a Cidade do Panamá o currículo de dez JMJ, tendo começado em 1989 em Santiago de Compostela, Espanha.
A trabalhar com deficientes em Mafra, distrito de Lisboa, a peregrina contou que “o que se leva das JMJ é muito mais do que se consegue mostrar e nunca é só para um momento”.
Cerca de 300 portugueses estão a participar nas JMJ que terminam no domingo na Cidade do Panamá, para as quais se inscreveram mais de 100 mil pessoas de cerca de 150 países.
Esta é a quinta vez que as JMJ decorrem no continente americano, depois de Buenos Aires (Argentina, 1987), de onde é natural o papa Francisco, de Denver (Estados Unidos da América, 1993), Toronto (Canadá, 2002) e Rio de Janeiro (Brasil, 2013).
As JMJ no Rio de Janeiro foram as primeiras presididas por Francisco, coincidindo, também, com a sua primeira viagem apostólica ao estrangeiro.
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