Segundo o Observador apurou, membros mais conservadores do partido Iniciativa Liberal (IL) abandonaram o partido. Segundo o mesmo orgão de comunicação social, a 'gota de água' foi a votação da IL em relação à autodeterminação da identidade de género, onde a IL absteve-se, e o facto de considerarem que o partido está cada vez mais próximo da esquerda.

O comunicado, que vai chegar ao partido no dia 25 de Abril por uma questão de “simbolismo”, foi assinado por 13 membros, com o Observador também a referir que podem ser mais.

Ao Observador, Mariana Nina, até agora conselheira nacional, explicou a sua saída com: "[A questão da ideologia de género] é a minha linha vermelha, é um assunto que me é muito caro. O apelo à identidade de género é uma ideologia das mais baixas patrocinadas pela esquerda e recuso em absoluto e em consciência ter o meu nome associado a um partido que alinha nesta ratoeira”.

Para além dessa razão, Nina acredita que após a primeira reunião do Conselho Nacional do partido não há “hipótese de ter uma voz forte ou presente” e prefere assim afastar-se, considerando que “o partido e o rumo que a maioria dos membros quer" não é aquilo em que acredita.

Para Nuno Simões de Melo, também em declarações ao Observador, afirma que que após a mesma reunião houve “a continuação de um caminho muito mais próximo da esquerda do que da área onde [acreditam] que está o eleitorado da IL”.