À margem de uma iniciativa de campanha, a ex-eurodeputada do PS foi questionada se era importante contar com o apoio do ministro das Infraestruturas - numa conversa online - começou por destacar a sua condição de governante.
“Eu penso que esse debate com um membro deste Governo que tem visão e ambição para Portugal pode ser extremamente interessante e precursora da minha atuação na Presidência da República”, afirmou a candidata, que tem prometido uma cooperação “franca e leal, mas vigilante” com o Governo.
Instada a comentar se não será também importante ter apoio de Pedro Nuno Santos como potencial sucessor de António Costa na liderança do PS, Ana Gomes respondeu afirmativamente.
“É muito importante e naturalmente que serei uma das pessoas que encorajarei Pedro Nuno Santos, quando um dia se abrir a liderança no PS, a avançar. Penso que precisamos de gente jovem, corajosa, com visão, conhecimento do tecido económico e social do país e com dinamismo”, afirmou.
O antigo líder da JS Pedro Nuno Santos, atual ministro das Infraestruturas e da Habitação, participa na sexta-feira na campanha da candidata presidencial Ana Gomes, como um dos oradores da conversa digital diária.
Pedro Nuno Santos intervirá na iniciativa “Portugal é consigo, Portugal é connosco”, na qual Ana Gomes conversa diariamente com especialistas nas áreas dos 21 compromissos com que se apresenta na corrida Belém.
Pedro Nuno Santos anunciou o seu apoio à candidatura presidencial de Ana Gomes na reunião da Comissão Nacional do partido de 07 de novembro, durante a qual criticou o mandato de atual Presidente da República e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, e a forma como a direção do PS atuou em matéria de eleições presidenciais, não dando indicação de voto.
Nessa reunião, o antigo líder da Juventude Socialista e da Federação Distrital de Aveiro - e apontado como potencial candidato à sucessão de António Costa na liderança do PS - demarcou-se do ponto de vista ideológico do atual Presidente da República e criticou a "centralidade" de Marcelo Rebelo de Sousa no plano político, considerando tratar-se de um fator de "instabilidade".
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