Em comunicado, o dirigente do PDR afirmou que, apesar de ter recolhido as 7.500 assinaturas necessárias, recusa gastar “alguns milhares de euros no circo mediático que serão as próximas eleições”, face “às condicionantes que serão impostas” numa “altura em que os portugueses estão a lutar contra uma pandemia” e que já teve “consequências económicas e sociais” desde março.

“Continuar com a candidatura seria deixar de poder olhar-me ao espelho para o resto da minha vida”, de acordo com uma afirmação de Bruno Fialho, citada no comunicado do partido.

Em 27 de julho, o dirigente do PDR anunciou a intenção de se candidatar nas eleições presidenciais, apresentando-se como “candidato do centro, um centro que abrange toda e qualquer posição, desde que seja a mais correta a ser aplicada em determinado momento".

Bruno Fialho tem 45 anos e formou-se em Direito, tendo exercido a profissão de advogado. Atualmente, é chefe de cabina de uma companhia aérea e vice-presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).

Ganhou notoriedade quando, em agosto de 2019, foi convidado a mediar as negociações entre o SNMMP (Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas) e a ANTRAM (Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias).

Foi eleito presidente do Partido Democrático Republicano em 18 de janeiro de 2020, sucedendo no cargo a António Marinho e Pinto.

Com a desistência de Bruno Fialho são oito os pré-candidatos a Belém: a ex-eurodeputada do PS Ana Gomes, o deputado do Chega André Ventura, o eurodeputado do PCP João Ferreira, o atual Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, a deputada ao Parlamento Europeu do BE Marisa Matias, o empresário Paulo Alves, o advogado e dirigente da Iniciativa Liberal Tiago Mayan e Vitorino Silva, calceteiro e ex-presidente da Junta de Freguesia de Rans, Penafiel.

As eleições para o Presidente da República estão agendadas para 24 de janeiro de 2021.

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