“Os eleitores conhecem-me há vários anos e sabem perfeitamente que desistir não faz parte da minha trajetória”, afirmou, após formalizar a candidatura junto do Tribunal Constitucional, em Lisboa, com um total de 12.204 assinaturas de cidadãos eleitores.
Confrontada com o facto de Ana Gomes surgir destacada nas sondagens, no segundo lugar, a eurodeputada bloquista e socióloga de 44 anos afirmou que “nunca pediria isso à Ana Gomes (desistir em seu favor)”.
“É preciso haver candidaturas que representem projetos e alternativas para o país. Estamos a falar de uma primeira volta e da necessidade de todos serem representados”, continuou a dirigente do BE, natural de Coimbra.
Marisa Matias, há cinco anos, ficou em terceiro lugar, com 10% dos votos, tornando-se a mulher mais apoiada de sempre em eleições presidenciais em Portugal, atrás do atual chefe de Estado e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, e do universitário Sampaio da Nóvoa.
“Esta é a candidatura que, com força, afirma a defesa do Serviço Nacional de Saúde e dos outros serviços públicos, que combate a precariedade e luta pela igualdade, além daquilo que tem de ser um programa do país de combate às alterações climáticas, em todas as dimensões.
A candidata presidencial reiterou a sua intenção de, caso seja eleita, não empossar qualquer Governo que dependa do partido da extrema-direita parlamentar Chega por considerar que o mesmo não respeita as regras constitucionais e democráticas.
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