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Foi Seguro a começar o debate a dizer que "o país não precisa da revisão da legislação da lei laboral nos termos deste Governo", criticando as propostas e considerando que "atenta contra os direitos dos trabalhadores". Apesar de defender que são necessárias negociações para que se "chegue a um equilíbrio", acredita que a greve é um direito.

Apesar de André Ventura concordar com o direito à greve, o candidato presidencial lembra que são necessárias compensações para "quem vai ao hospital, vai trabalhar e não tem comboios" mas pagam o passe.

"Já chega de termos os sindicatos em todo o lado, tipos que não trabalham há anos", acrescentou. O líder do Chega disse ainda que os jovens emigraram "por culpa do Partido Socialista, é a herança que representa", atira. "Seguro é o candidato do PS", acrescenta.

André Ventura defende também que o Presidente da República "deve ter um papel mais vigilante", admitindo rever a Constituição. "Se a Presidência da República custa os milhões que custa, que não seja um Rei figurante, que sirva para alguma coisa", acrescenta.

Seguro também lembrou a Ventura que ele “tem mais anos de actividade partidária”, “contando os anos do PSD e do Chega”. Diz ter “orgulho” no apoio do PS, mas diz que não é o candidato do partido.

A este propósito até diz a Ventura: “Se quiser debater com o PS dou-lhe o número de José Luís Carneiro”.

“Está na eleição errada, devia estar nas legislativas, ainda há uns meses pediu os votos para as legislativas. Não acha que isto fere o contrato de confiança com os portugueses?”, atirou Seguro.

Na parte do debate dedicada à crise no SNS, Seguro defende que "há demasiado passa culpas", sendo que "é preciso que os partidos tomem consciência de uma coisa muito simples, há problemas graves, um deles é o acesso ao SNS", disse, afirmando que vai contribui "para que haja um pacto para a saúde, acesso a tempo e horas dos portugueses à saúde", se for eleito.

No final, Seguro acusou Ventura de estar “sempre a dividir, sempre a pôr pessoas umas contra as outras. Os maus contra os bons.” O candidato do Chega respondeu afirmando: “conversa da treta”.

Um debate onde grande parte do tempo foi gasta em acusações mútuas de serem sempre interrompidos. “Não me deixa falar”, perdendo assim tanto tempo a falar por cima um do outro.

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