"Condenamos o cobarde atentado terrorista relacionado com o fornecimento elétrico que sofreu o povo da Venezuela", disse no Twitter o chefe de Estado boliviano, um dos aliados políticos do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Na sua mensagem, Morales também rejeitou as “constantes sanções de ingerência dos Estados Unidos nesse país”, na linha dos discursos que tem mantido para denunciar o envolvimento dos Estados Unidos na Venezuela por interesses como o petróleo que o país latino-americano possui no seu território.
“Reiteramos que os povos da América Latina apenas desejam viver livres de todas as ameaças”, assinalou.
Um novo corte elétrico afetou hoje Caracas e vários estados da Venezuela onde tinha sido restabelecida e energia elétrica, após uma avaria na principal hidroelétrica do país que deixou sem luz quase todo o território.
O Governo venezuelano assegurou que o “apagão” foi motivado por uma “guerra elétrica” e uma “sabotagem” em El Guri, a principal hidroelétrica do país.
Nicolás Maduro, que hoje participou numa concentração que reuniu milhares de apoiantes em Caracas, não emitiu declarações públicas sobre a falha quase generalizada de energia, mas em várias mensagens no Twitter responsabilizou o Governo dos Estados Unidos.
A Bolívia é um dos países que apoia Maduro, juntamente com potências como a Rússia e China, ao contrário dos que reconhecem o opositor Juan Guaidó – que hoje também mobilizou apoiantes em Caracas – como o presidente interino responsável pela organização de eleições presidenciais.
Os Estados Unidos e a maioria dos países da União Europeia e dos países da América Latina apoiam Guaidó, o chefe do parlamento venezuelano.
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