“Investiguem o que houver para investigar e ajam em conformidade. Não temos de ficar contrariados com as investigações”, disse Emanuel Martins aos jornalistas após a PJ ter apreendido documentos da fundação por suspeitas de peculato e abuso de poder.
O presidente do conselho de administração da fundação disse não ter sido constituído arguido e nem estar preocupado com quem fez a denuncia sobre irregularidades na instituição, que deu origem à investigação da PJ, alegando ser normal face ao clima que envolve algumas instituições de solidariedade social.
“Somos um povo de modas. Ninguém se surpreende com as queixas que se fazem e no clima que estamos a viver é normal. Não estou preocupado com quem fez a queixa”, acrescentou.
Nas mesmas declarações Emanuel Martins aproveitou para apontar o dedo à Câmara Municipal de Lisboa dizendo que a autarquia “ficou com 4,3 milhões de euros e deu [à fundação] apenas um milhão daquilo que devia e ficou com a Feira Popular depois de ter havido um acordo”.
Segundo a sua página na internet, a fundação “O Século” tem como missão promover e contribuir para a criação de condições e oportunidades, que possibilitem não só o desenvolvimento sociocultural de crianças, como a assistência social a idosos e pessoas menos favorecidas ou em risco social.
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