Esta informação foi confirmada à agência Lusa por fonte da Presidência da República, que referiu que o chefe de Estado cancelou estas deslocações para fora de Lisboa, por precaução, mantendo as audiências que tinha agendadas no Palácio de Belém.

Na sexta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa tinha previsto deslocar-se ao Porto para uma iniciativa inserida nas comemorações do centenário da morte de Guerra Junqueiro e a Aveiro para o Encontro Ciência 2023.

No centenário da morte de Guerra Junqueiro, o presidente deverá intervir na sessão evocativa marcada para às 14H30, nos Paços do Concelho, através de uma mensagem de vídeo, segundo nota de agenda enviada às redações pela Câmara Municipal do Porto.

No domingo, estava na agenda do presidente da República uma deslocação a Tomar para a Festa dos Tabuleiros.

Na quarta-feira, o chefe de Estado desmaiou no fim de uma visita à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, no concelho de Almada, distrito de Setúbal, e esteve quatro horas no Hospital de Santa Cruz, no concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, onde deu entrada cerca das 16:00, de ambulância.

Depois de realizar exames, teve alta hospitalar e saiu a pé do hospital, pelas 20:00.

Em declarações aos jornalistas, à saída do Hospital de Santa Cruz, Marcelo Rebelo de Sousa relatou que teve uma indisposição semelhante à de junho de 2018 em Braga, "uma quebra de tensão repentina, o chamado fenómeno vagal", para a qual terá talvez contribuído "beber um moscatel quente", sem ter almoçado, num dia de calor.

O chefe de Estado disse que não ficou no hospital porque as análises "foram claramente positivas" e não deixaram dúvidas, mas que levava um aparelho para registar a evolução da tensão arterial até quinta-feira de manhã.

"Sinto-me bem", acrescentou.