De acordo com o programa, o chefe de Estado participa hoje na inauguração da exposição “Entre a Imaginação e a Memória”, de Paula Rego, a primeira individual da pintora na Alemanha, no Centro Cultural da Embaixada de Portugal em Berlim, seguindo para uma receção à comunidade portuguesa, na residência do Embaixador de Portugal em Berlim, João Mira Gomes.

Na quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa será recebido pelo Presidente da República Federal da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, e terá um breve encontro com alunos de escolas portuguesas.

Segundo a Presidência da República, “esta visita pretende consolidar as relações bilaterais entre Portugal e a Alemanha, dando continuidade ao nível de excelência que caracteriza o relacionamento entre os dois países em todas as dimensões, seja a nível institucional, académico, cultural, científico e económico”.

A visita, a segunda do Presidente da República à Alemanha, será ainda “uma oportunidade para abordar um conjunto de temas relevantes nos planos europeu e multilateral”.

Marcelo Rebelo de Sousa está na tarde de quinta-feira na cerimónia de abertura oficial do Festival Marítimo “Hanse Sail 2019″ de Rostock, que se realiza anualmente naquela cidade, parcialmente banhada pelo mar Báltico.

A cerimónia de abertura incluirá um salto de helicóptero de quatro paraquedistas que transportam as bandeiras alemã, portuguesa, letã (a Letónia é o país convidado da edição de 2019 do festival marítimo) e da cidade de Rostock. À noite, está previsto um concerto da fadista portuguesa Carminho oferecido à cidade por Portugal.

Marcelo Rebelo de Sousa visitou a República Federal da Alemanha logo no primeiro ano do seu mandato, entre 29 e 30 de maio de 2016, e teve encontros em Berlim com o então chefe de Estado alemão, Joachim Gauck, com o então presidente do parlamento federal, Norbert Lammert, e com a chanceler Angela Merkel.

Na altura, na agenda europeia e nacional estava a possibilidade de serem aplicadas sanções a Portugal por défice excessivo, uma “ameaça” que não se concretizou, com a Comissão Europeia a decidir, em julho desse ano, suspender oficialmente a multa. O país sairia um ano depois do procedimento por défice excessivo, em junho de 2017.

Na visita, Marcelo Rebelo de Sousa expôs à chanceler alemã as razões pelas quais considerava que seria “injusta” a aplicação de sanções a Portugal devido ao défice excessivo. A gestão os fluxos migratórios e a crise dos refugiados foram outros temas em cima da mesa na primeira visita oficial do presidente português à Alemanha.

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