O anúncio do Presidente Reuven Rivlin significa que Gantz e o primeiro-ministro em funções, Benjamin Netanyahu, têm até à meia-noite de segunda-feira para chegar a um acordo de partilha do poder.
Se fracassarem, o país poderá ser forçado a uma quarta eleição consecutiva em pouco mais de um ano.
Segundo a Associated Press (AP), Gantz pediu a Rivlin a prorrogação na noite de sábado, alegando que estava perto de um acordo com Netanyahu. Mas a resposta de Rivlin foi que “nas circunstâncias atuais” não é possível a extensão do prazo.
O antigo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas tinha-se candidatado ao cargo de presidente do Knesset (parlamento), no quadro de um potencial acordo de partilha do poder com o seu rival para acabar com a pior crise política da história de Israel, e foi eleito a 26 de março.
Imediatamente a seguir à eleição, Gantz apelou a um “governo de união e de emergência” para gerir a crise do novo coronavírus.
O gabinete de Rivlin divulgou que a decisão do Presidente foi tomada depois de falar com Netanyahu, que não terá dada nenhuma indicação de que um acordo estivesse próximo.
Fontes da presidência admitiram que o Presidente admitiria reconsiderar se os dois lados solicitassem uma extensão para finalizar um acordo.
Benjamin Netanyahu conta com o apoio de 59 dos 120 parlamentares de Israel e precisaria de mais dois para obter a maioria e poder formar um governo.
Gantz obteve o apoio de um maior número de deputados e ficou com aquela tarefa. O país é dirigido por um executivo em transição há mais de 15 meses.
Caso não haja acordo dentro do prazo estipulado, O Parlamento terá de convocar novas eleições.
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