“Em nome dos mortos e em sua honra, continuaremos a nossa missão até à vitória, incluindo o regresso de todos os nossos reféns” ainda mantidos em cativeiro naquele território palestiniano desde o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas a Israel, a 07 de outubro de 2023, afirmou Netanyahu, num vídeo divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro.

“A força vital do nosso povo triunfará sobre os malditos assassinos que nos atacaram com uma crueldade aterradora”, acrescentou.

Netanyahu emitiu tais declarações no início das celebrações do Dia da Memória, na véspera do 77.º aniversário do Estado de Israel, quando a guerra contra o Hamas vai no 19.º mês e as negociações para a libertação dos reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza se encontram atualmente num impasse.

“O Hamas subestimou a nossa determinação em recuperar os reféns e derrotá-lo”, declarou o chefe do Estado-Maior do Exército israelita, o tenente-general Eyal Zamir.

“Essas duas missões estão ligadas. Prosseguiremos e reforçaremos a nossa ação até que ambas sejam cumpridas”, afirmou Zamir na cerimónia oficial de abertura das celebrações, em Jerusalém.

Às 20:00 (18:00 de Portugal), as sirenes soaram em todo o país para o tradicional minuto de silêncio observado neste dia anual de homenagem aos soldados mortos a defender Israel e às vítimas de ataques terroristas.

Tal como as festas religiosas judaicas, o Dia da Memória é assinalado desde o pôr-do-sol até à noite seguinte. Estão previstas na quarta-feira cerimónias nos 52 cemitérios militares de Israel.

A guerra israelita na Faixa de Gaza foi desencadeada em retaliação ao ataque do Hamas de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, perpetrado a 07 de outubro de 2023 em território israelita, que fez cerca de 1.200 mortos, na maioria civis.

Das 251 pessoas sequestradas nesse dia, 58 encontram-se ainda em cativeiro em Gaza, 34 das quais mortas, segundo o Exército israelita.

A guerra israelita naquele enclave palestiniano fez até agora pelo menos 52.365 mortos, na maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde local, considerados fidedignos pela ONU.