O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou ainda a criação de um fundo de 5.000 milhões de euros, destinados a ajuda de emergência para aquelas regiões.
Erdogan explicou que os dois terramotos, de magnitude 7,7 e 7,6, além de numerosas réplicas mais leves, se enquadram num fenómeno chamado “desencadeamento”, no qual um sismo desencadeia um abalo seguinte.
O chefe de Estado já tinha dito, na segunda-feira, que estes sismos representam a maior calamidade sofrida pelo país desde o sismo de 1939 em Erzincan, no leste da Turquia, que provocou mais de 32 mil mortos e causou um tsunami no Mar Negro.
O Presidente lamentou que as centenas de réplicas, algumas de magnitude 6, estejam a dificultar o resgate de sobreviventes, mas anunciou que já foram encontradas cerca de 8.000 pessoas vivas.
Erdogan confirmou que todas as escolas do país estarão fechadas até 13 de fevereiro e, nas áreas mais afetadas, o encerramento estende-se até 20 de fevereiro.
O Presidente turco informou que cerca de 50.000 pessoas estão a participar nos esforços de resgate sob os escombros de milhares de prédios que desabaram.
Também 10 navios da marinha e 26 aeronaves militares estão a colaborar nas tarefas de evacuação das zonas afetadas.
Erdogan agradeceu a ajuda material e humana enviada por 70 países e 14 organizações internacionais.
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