A decisão de Sanchez será conhecida dois dias depois de a proposta de Orçamento Geral do Estado espanhol para 2019 ter sido rejeitada no Congresso dos Deputados (câmara baixa do parlamento) com os votos da ERC (Esquerda Republicana de Catalunha) e do PDeCAT (Partido Democrático Europeu da Catalunha), que se juntaram ao PP (Partido Popular, direita), Cidadãos (direita liberal), Foro Asturias (regionalista) e Coligação Canárias (regionalista).

O orçamento foi chumbado com 191 a favor, 158 contra e uma abstenção.

Pedro Sánchez e vários dirigentes socialistas têm afirmado que, sem orçamento, a legislatura, que deveria terminar em meados de 2020, seria “encurtada”.

Sánchez tornou-se primeiro-ministro em 2 de junho de 2018, depois de o PSOE ter conseguido aprovar no parlamento, na véspera, uma moção de censura contra o executivo do Partido Popular (direita) com o apoio do Unidos Podemos (coligação de extrema-esquerda) e uma série de partidos mais pequenos, entre eles os nacionalistas bascos e os independentistas catalães.