“Decidi reforçar os controlos nas fronteiras”, declarou Löfven em conferência de imprensa na sede do Governo, enquanto a polícia indicava que continua a procurar o motorista do camião que também provocou 15 feridos ao investir sobre os transeuntes.

Este ataque ocorreu num país que tem sido relativamente poupado pela vaga de atentados, por vezes cometidos com recurso a veículos pesados, que se verifica na Europa desde há dois anos.

Desta vez, o camião, que tinha sido roubado, segundo a empresa proprietária, avançou sobre os peões, pouco antes das 15:00 locais, ao longo da rua reservada para as pessoas mais frequentada da capital, Drottninggatan. A viatura acabou a marcha na montra de um grande armazém, Åhléns City, pero do cruzamento com uma artéria que tem muito trânsito, Klarabergsgatan.

Os feridos foram tratados no local por socorristas, segundo as imagens transmitidas pelas cadeias de televisão.

Uma porta-voz dos serviços de segurança (Säpo) tinha avançado, num primeiro momento, que existiam “mortos e muitos feridos” e acrescentado que as forças da ordem suecas estavam à procura “do ou dos que estão por trás do atentado”.

Os serviços de segurança colocaram por alguns instantes um comunicado, no seu sítio na internet, em que aludiam “a pelo menos dois mortos”, antes de o retirarem quase imediatamente.

Os meios de comunicação suecos evocaram balanços de dois ou três mortos e, alguns, oito feridos.

Um responsável do inquérito, Dan Eliasson, tinha indicado que ainda não podia “confirmar o número de mortos e feridos”, durante uma conferência de imprensa.

A polícia indicou que não tinha detido o condutor do camião.

“Não tivemos contacto com quem conduziu o camião”, declarou Eliasson.

O primeiro-ministro, Stefan Löfven, citado pela comunicação social sueca, afirmou que “a Suécia foi atacada” e “tudo leva a pensar num atentado”.