Ao sair de uma escola em Stratford, no leste de Londres, ao lado da mulher, a duquesa de Cambridge, o príncipe William foi questionado por um jornalista sobre se a família real é racista, ao que ele respondeu: "Não somos de todo uma família racista".
Questionado sobre se tinha falado com o príncipe Harry desde a entrevista, o Príncipe William, segundo na linha de sucessão ao trono, disse: "Não, ainda não falei com ele, mas vou falar."
A mulher do príncipe Harry, Meghan Markle, que tem origens afro-americanas, revelou numa entrevista televisiva que um membro da família real terá manifestado preocupação antes do nascimento do filho Archie sobre "quão escura” a pele da criança poderia ser.
Harry confirmou a informação, mas não identificou quem teria manifestado as preocupações.
A apresentadora de televisão norte-americana Oprah Winfrey clarificou mais tarde que a pessoa em causa não foi nem a Rainha Isabel II nem o marido, príncipe Filipe.
Na entrevista de duas horas, transmitida na noite de domingo na estação CBS, Meghan Markle disse também que teve pensamentos suicidas, mas que lhe foi negada ajuda profissional para não afetar a reputação da família real.
Na mesma entrevista, Harry acusou a imprensa tabloide de ser “racista” e disse que o pai, o príncipe Carlos, deixou de lhe atender o telefone quando o casal manifestou a intenção de se afastar da família real, o que aconteceu na primavera de 2020, e ficou conhecido por “Megxit”.
O Palácio de Buckingham reagiu apenas na terça-feira, garantindo que as alegações de racismo estão a ser "levadas muito a sério”, mas que serão investigadas em privado.
"A família inteira fica triste ao saber de como os últimos anos foram difíceis para Harry e Meghan. As questões levantadas, principalmente as de racismo, são preocupantes. Embora as memórias [do que aconteceu] possam variar, são levadas muito a sério e serão tratadas pela família em privado”, comenta em comunicado.
"Harry, Meghan e Archie sempre serão membros da família muito queridos”, vincou no comunicado.
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