O formulário de autorização de segurança SF-86 (que devem ser preenchidos por importantes funcionários do governo americano) mostra que Sessions respondeu "não" ao ser perguntado se, nos últimos sete anos, e teve contacto com governos estrangeiros, seus gabinetes e seus funcionários, dentro ou fora dos Estados Unidos.

Um grupo de supervisão ética próximo dos democratas (partido da oposição nos Estados Unidos), American Oversight, introduziu uma solicitação em abril para conhecer este documento após acusações de que Sessions não havia relatado os encontros que teve com o embaixador russo Serguei Kisliak durante a campanha presidencial no ano passado.

Esses encontros podem fazer parte da extensa investigação que procura determinar se o comité de campanha de Donald Trump atuou com Moscovo para interferir nas eleições presidenciais de novembro do ano passado nos Estados Unidos.

Na sua audiência de confirmação como procurador-geral em janeiro, o ex-senador republicano de 70 anos não mencionou as reuniões que teve com funcionários do governo russo.

Em março a imprensa americana noticiou que Sessions se tinha reunido pelo menos duas vezes com Kisliak durante a campanha. Sessions minimizou a importância do facto, dizendo que tinha sido um pequeno erro e que essas reuniões não tinham relevância.

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