Fonte do Ministério Público refere que foi determinada "a instauração de um inquérito". O inquérito corre termos no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
A abertura de uma investigação sobre este caso ocorre numa altura em que a Secretaria de Estado da Proteção Civil está envolvida na polémica relacionada com as golas antifumo e os ‘kits’ de proteção contra incêndios no âmbito do programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras”.
O caso já levou à demissão, na segunda-feira, de Francisco Ferreira, adjunto do secretário de Estado da Proteção Civil, Artur Neves.
O Jornal de Notícias noticiou na sexta-feira que 70 mil golas antifumo fabricadas com material inflamável e sem tratamento anticarbonização, que custaram 125 mil euros, foram entregues pela proteção civil no âmbito dos programas “Aldeia Segura" e "Pessoas Seguras”.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) esclareceu que os materiais distribuídos no âmbito dos programas não são de combate a incêndios nem de proteção individual, mas de sensibilização de boas-práticas.
No sábado, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, mandou abrir um inquérito urgente sobre contratação de material de sensibilização para incêndios, na sequência de notícias sobre golas antifumo com material inflamável distribuídas no âmbito do programa “Aldeias Seguras”.
Em comunicado, o ministério referia que “face às notícias publicadas sobre aspetos contratuais relativamente ao material de sensibilização, o ministro da Administração Interna pediu esclarecimentos à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e determinou a abertura de um inquérito urgente à Inspeção-Geral da Administração Interna”.
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