Em junho de 2022, duas professoras e uma funcionária da Escola EB, 2º e 3º ciclos de Lamaçães, em Braga, foram agredidas pelos familiares de um aluno, depois deste ter sido "admoestado por mau comportamento". Derivado da repreensão, o aluno do 6.º ano, utilizou o telemóvel na sala de aula, colocando a chamada em voz alta e onde se ouve a mãe a proferir ameaças contra a professora, "tendo esta pedido que levassem o rapaz ao conselho diretivo, para ser repreendido e, eventualmente, alvo de medidas disciplinares", escreve o Jornal de Notícias.
De acordo com este jornal, quando o aluno estava a falar com a diretora, a mãe e uma tia irromperam escola adentro e terão "ameaçado" e agredido a diretora, "atiraram um vaso contra a porta do átrio" da escola "partindo o vidro", "empurraram e intimidaram" a psicóloga, que tentou acalmar a situação, bem como uma auxiliar.
A policia foi chamada ao local para tomar conta da ocorrência e deter a mãe e a tia do aluno. O caso chegou a tribunal, mas em janeiro deste ano, as docentes e a auxiliar foram chamadas à PSP para lhe informarem que iam ser constituídas arguidas por causa de uma "queixa-crime por racismo e violação da integridade física na forma simples".
A mãe e a tia do aluno acusam as funcionárias da escola de lhe chamarem "ciganas". Uma versão que as visadas dizem ser "totalmente falsa", apurou o JN.
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