Os concursos de colocação dos professores vão realizar-se todos os anos, incluindo a mobilidade interna entre os professores do quadro, diz o Ministério da Educação (ME) em proposta enviada aos sindicatos antes do início da quinta ronda negocial, que começa esta quarta-feira, e a que o jornal Público teve acesso.
O concurso interno de docentes permite a quem esteja colocado longe possa concorrer a escolas mais perto da área de residência todos os anos, ao contrário do que acontecia desde o mandato de Maria de Lurdes Rodrigues que introduziu a rotatividade de docentes a cada quatro anos sob o pretexto de obter maior “estabilidade” nas escolas.
A medida foi "sempre contestada" pelos sindicatos dos professores, por acharem que "prejudicava" os docentes que estavam longe dos seus locais de residência. Contudo, do lado das escolas, foi bastante elogiada sobretudo pelas mais isoladas geograficamente dado que garantia maior continuidade da presença do professor em escolas mais remotas.
Se a alteração for bem sucedida, tratar-se-á de um recuo para a tutela, já que o ME tinha originalmente proposto o alargamento deste concurso de quatro para cinco anos.
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