
Um comunicado da embaixada dos EUA em Angola distribuído à imprensa refere que o projeto teve como objetivo responder à demanda pelos serviços de planeamento familiar, no âmbito da Estratégia Nacional de Comunicação para o Momento Ideal e Espaçamento Saudável das Gravidezes/Planeamento Familiar (MIESG/PF).
No ato que marcou o encerramento do projeto, o diretor nacional de Saúde Pública angolano, Miguel de Oliveira, enalteceu a execução do projeto, que foi “de extrema importância”, para a educação e comunicação no que tange ao planeamento familiar.
Segundo Miguel de Oliveira, citado no comunicado, no caso de Angola, o planeamento familiar é de extrema importância e a comunicação ainda mais relevante, porquanto o país tem uma baixa percentagem de adesão aos métodos de planeamento familiar.
Por sua vez, Derrick Brown, diretor da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), financiadora do projeto, manifestou a disponibilidade do Governo dos EUA para continuar a ser parceiro em iniciativas como estas, que trazem importantes benefícios na melhoria da saúde da mãe e da criança em Angola.
Em algumas províncias rurais angolanas, as mulheres chegam a ter pelo menos oito filhos, com intervalos entre partos que chegam a ser de um ano, conclui um relatório final do Inquérito de Indicadores Múltiplos de Saúde (IIMS) 2015/2016.
O estudo refere que a taxa global de fecundidade em Angola é de 6,2 filhos por mulher, sendo a mais elevada nas áreas rurais (8,2) do que nas áreas urbanas (5,3).
Além disso, o IIMS conclui que o intervalo médio entre nascimentos aumenta acentuadamente com a idade, de 24,9 meses entre as mães de 15 a 19 anos, para 36,1 meses entre as mulheres de 40 a 49 anos.
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