“Desde o início do ano, o serviço municipal de Proteção Civil, através dos Bombeiros Sapadores de Viseu, já efetuou tratamento a 636 ninhos, conforme estabelecido no Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina em Portugal”, refere o documento.
No comunicado de imprensa, a autarquia, adianta que “a resposta média da Proteção Civil municipal às mais de 900 denúncias efetuadas, desde 1 de janeiro de 2019, está nos cinco dias, exceção feita às situações que apresentam perigo iminente, nas quais a resposta é imediata”.
“Desde que foi detetado o primeiro ninho de Vespa Velutina no concelho de Viseu, em dezembro de 2016, o município tem-se empenhado no combate a esta praga, respondendo de forma célere às denúncias efetuadas quer pela população, quer pelas instituições”, assume a autarquia.
Segundo o comunicado, os números mostram uma evolução crescente na intervenção do serviço municipal de Proteção Civil em ninhos de Vespa Velutina no concelho de Viseu, uma vez que, refere o documento, “em 2017, foram detetados e tratados 64 ninhos e, em 2018, foram cerca de 300”.
“A Vespa Velutina, também conhecida por Vespa Asiática, apresenta riscos para a segurança pública do cidadão em tudo semelhantes aos que as restantes vespas europeias oferecem. No entanto, reage de forma muito agressiva às ameaças ao seu ninho perante intimação ou vibração externa provocada pela interação humana a cerca de cinco metros dos seus ninhos”, esclarece.
O documento conta que, “regra geral, os ninhos são construídos a cerca de 10 ou mais metros de altura, apresentando uma forma redonda ou em pera, podendo atingir as dimensões de um metro de altura e entre 50 a 80 cm de diâmetro”.
A autarquia esclarece ainda que “os riscos para o cidadão, em caso de picada, são em tudo idênticos ao da vespa europeia”, não se registanto, até à data, "qualquer vítima mortal no concelho de Viseu" provocada por este inseto.
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