Na primeira reunião depois da tomada de posse do executivo municipal escalabitano, o líder da bancada do PS, Rui Barreiro, afirmou que o seu partido não pode aceitar que Ricardo Gonçalves escolha os pelouros a atribuir, indique que sejam assumidos por uma das duas vereadoras socialistas (Virgínia Esteves ou Sofia Martinho) e não conceda o direito de escolha dos elementos de apoio ao gabinete da vereação.

Por outro lado, o PS pretendia fazer parte da gestão das empresas municipais (Águas de Santarém e Viver Santarém).

A maioria social-democrata propunha ao PS os pelouros da Ação Social, Habitação, Saúde, Trânsito, Património Cultural e Bibliotecas e Arquivo, podendo ser equacionado o Património, desvinculado do Urbanismo, disse o presidente.

Ricardo Gonçalves afirmou que, tal como aconteceu há quatro anos, propôs à oposição a participação na gestão municipal com um vereador a tempo inteiro, possibilidade que fica em aberto, podendo ser assumido em qualquer momento.

Na reunião de hoje, a vereadora social-democrata Cláudia Coutinho pediu a suspensão de mandato até ao final do ano, tendo sido substituída por Ricardo Rato.

Ricardo Gonçalves afirmou que terá a acompanhá-lo dois vereadores a tempo inteiro – Inês Barroso e Jorge Rodrigues - e um a meio tempo – Ricardo Rato -, sendo que o seu número dois, o deputado Nuno Serra, terá pelouros sem remuneração.

O PSD conquistou a maioria absoluta nas eleições do passado dia 01, conquistando 43,2% dos votos e elegendo cinco mandatos, ficando o PS, com 34,1% dos votos, com os restantes quatro membros do executivo municipal escalabitano.