Na sua intervenção na abertura das jornadas parlamentares do PSD, que decorrem até terça-feira na Guarda, Fernando Negrão acusou o Governo de ter começado por “enganar os professores assegurando uma contagem integral desse tempo”, tendo depois o primeiro-ministro dito não haver dinheiro para esse efeito.
“No caso dos professores, os factos são claros. Primeiro facto: o Governo prometeu e agora vem dizer que não pode cumprir. Segundo facto: o prometido é devido, ou como diz o primeiro-ministro António Costa, palavra dada, palavra honrada”, afirmou.
Para o líder parlamentar do PSD “só circunstâncias extraordinárias podem justificar que assim não seja”.
“E se o Governo considera que existem de facto essas circunstâncias extraordinárias devia, no mínimo, começar por reconhecer a sua continuada política de austeridade e pedir desculpa aos professores e com eles recomeçar de boa fé as negociações centradas no essencial e que é a revisão dos respetivos estatutos”, defendeu.
Fernando Negrão anunciou também no arranque das jornadas que o PSD irá aproveitar o seu agendamento potestativo – direito de marcar a ordem do dia - de 27 de junho para um debate parlamentar sobre as propostas apresentadas pelo Conselho Estratégico do partido sobre natalidade e infância.
“Esperemos que os restantes partidos, a começar pelo Partido Socialista, tenham a mesma abertura de espírito para o diálogo e o mesmo sentido de responsabilidade do PSD”, apelou.
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