“É uma grande vitória do PSD/Madeira – neste momento estamos em condições de poder dizer isso – mas, é também uma grande vitória de Miguel Albuquerque”, afirmou Eduardo Jesus, em declarações aos jornalistas na sede do PSD/Madeira, no Funchal.

Recordando que o líder do PSD/Madeira “tem ganho todas as eleições em que se propôs”, o também secretário Regional do Turismo acrescentou que os resultados que já são conhecidos representam também “uma mensagem fortíssima de que a Madeira quer estabilidade e quer um Governo para quatro anos”.

Quando estavam apurados os resultados provisórios em metade das 54 freguesias, o PSD era a força política mais votada, com 45,34% dos votos e 2 mandatos, seguido do Juntos Pelo Povo (JPP) com 19,45%, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral.

Na segunda reação do PSD em pouco mais de uma hora, Eduardo Jesus insistiu que se confirma “uma grande vitória do PSD e, acima de tudo, a confirmação da liderança de Miguel Albuquerque”.

“Foi posto à consideração de toda a população da Madeira exatamente isto, saber qual o partido mais votado e o líder mais desejado e os resultados apontam nesse sentido”, referiu, insistindo que a legitimidade de Miguel Albuquerque “sai reforçada”.

Questionado se o PSD receia não chegar à maioria absoluta, que é alcançada com 24 eleitos na Assembleia Legislativa da Madeira, o dirigente social-democrata reiterou que o objetivo é que “a Madeira tenha um governo para quatro anos” e que o partido está convencido que isso acontecerá, mas que é necessário aguardar pela contagem dos votos.

De qualquer forma, reforçou, os resultados que já são conhecidos e as projeções que foram tornadas públicas permitem pensar que voltará a existir “a possibilidade de voltar a ter estabilidade na Madeira”.

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorreram hoje, com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.

Estas eleições antecipadas ocorreram 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) – e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

No sufrágio anterior, o PSD conseguiu eleger 19 deputados, o PS 11, o JPP nove, o Chega quatro (mas, uma deputada tornou-se, entretanto, independente) e o CDS-PP dois. PAN e IL garantiram um assento cada.