A mensagem do PSD ao congresso foi lida pelo vice-presidente Marco António Costa, que agradeceu o convite para a participação no congresso, o qual arrancou na quarta-feira em Luanda (capital de Angola) e termina no sábado.
O dirigente do PSD referiu que a presença em Angola testemunha a importância do congresso e os progressos que o país africano tem realizado, bem como o respeito internacional pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), com delegações de vários países em Luanda.
Na sua alocução, e falando em nome do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, o dirigente social-democrata sublinhou os desafios que Portugal e Angola enfrentaram nos últimos anos, no domínio económico e social, que classificou como "muito sérios e exigentes".
"Uma exigência que se dirige sem dúvida aos cidadãos em geral, mas que sobretudo nos interpela a nós, responsáveis políticos e às instituições democráticas dos nossos dois países", salientou Marco António Costa.
O dirigente do PSD disse que apesar da diferença de escala dos problemas e as ‘nuances’ específicas de cada um dos países, Portugal e Angola "têm hoje o mesmo caminho reformista a trilhar na busca de respostas económicas e sociais que melhor respondam aos anseios dos povos".
Defendeu ainda que "fazer esse caminho lado a lado com espírito solidário de entre ajuda será sempre incomparavelmente melhor do que fazê-lo sozinhos ou de costas voltadas".
O dirigente do PSD agradeceu o papel de Angola em momentos de crise económica e financeira e profunda que Portugal enfrentou entre 2011 e 2014, realçando o quanto o país africano foi "absolutamente essencial para a retoma da economia portuguesa".
Marco António Costa recordou que Angola, o povo angolano e as empresas angolanas desempenharam um papel com enorme relevo nesse processo de recuperação económica e social que Portugal viveu naquela altura.
"Angola nunca deixou de acreditar em Portugal e isso foi crucial para a nossa recuperação económica de um período tão difícil da nossa história", disse Marco António Costa.
"A memória e a gratidão na política têm que estar presentes. Os portugueses são um povo grato", afirmou ainda, acrescentando que Portugal vai procurar dar o mesmo acolhimento aos angolanos e estar à altura da solidariedade que os portugueses tiveram em Angola.
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