“Aquilo que devemos fazer, não em 2019 porque há diversas eleições e não é possível, mas a partir de janeiro de 2020, acho que os partidos se têm de entender quanto a uma reforma da Segurança Social que garanta a sua sustentabilidade futura”, disse Rui Rui, após uma visita à metalomecânica Arsop, em Vale de Cambra, no distrito de Aveiro, que os jornalistas não puderam acompanhar por restrições da empresa.

O líder do PSD reagiu, assim, ao estudo divulgado hoje pela Fundação Francisco Manuel dos Santos que aponta para a necessidade de aumentar a idade da reforma para evitar o colapso do sistema de segurança social.

Questionado sobre o aumento da idade da reforma para os 70 anos, como sugere o estudo, Rui Rio limitou-se a dizer que “há grandes problemas” com a Segurança Social no longo prazo, lembrando que “cada vez temos uma população mais idosa e em idade de reforma e temos uma população ativa mais pequena, que é quem trabalha e desconta para pagar a reforma dos mais velhos”.

“É um problema sério que o país tem quanto ao seu futuro e eu não posso estar descansado porque a mim não me toca, pelo menos no imediato, mas vai tocar no futuro a outros portugueses”, observou, considerando ser “um imperativo” de todos os partidos “porem o mais possível as divergências de lado e tentarem encontrar um modelo que garanta essa sustentabilidade futura”.

Quanto aos resultados das sondagens divulgados hoje que apontam para uma descida do PS e uma subida do PSD nas intenções de voto para as legislativas, Rui Rio disse que, para ele, as sondagens “não contam nada”.

“Como eu perco sempre as sondagens e ganho as eleições, até posso ficar preocupado”, ironizou.

Antes da visita à Arsopi, o líder do PSD passou por Ovar, onde visitou a fábrica Exporplás, que produz corda e fio em plástico com aplicações em diversas áreas, desde a agricultura, à construção e à pesca.

Esta empresa que exporta quase a totalidade da produção emprega mais de 300 pessoas.

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